Lindolfo Collor – Se o governo de Wiliam Winck (PP) se preocupou com o empréstimo reprovado na Câmara, agora, terá um motivo ainda maior: um processo de impeachment, que foi protocolado na noite de quarta-feira, dia da sessão do Legislativo.

O ofício é assinado por quatro pessoas bem conhecidas em Lindolfo: Alceu Ricardo Heinle (ex-prefeito e presidente municipal do MDB), Martina Presser (ex-secretária demitida e secretária do PT), Moisés Lamb (presidente do PRB) e Romualdo Oliveira (ex-secretário de Alceu e presidente do PTB).

Ao Diário, o ex-prefeito Alceu disse que a maioria do MDB escolheu pelo processo e como ele é presidente, assinou o documento.

No documento, eles alegam duas coisas para a saída de Wiliam: a razão do não repasse integral do duodécimo e também do apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde a despesa com o pessoal está em 60,09%. “Postura considera ilegal solicitando sua remoção do cargo”, diz o ofício assinado pelos quatro políticos.

O PROCESSO

A comissão é formada pelos vereadores Rejane Amaral (presidente), Marcos Schumann (relator) e Arno Müller (membro). Eles têm cinco dias para notificar oficialmente o prefeito Wiliam sobre o processo instaurado na Câmara. O líder do Executivo, por sua vez, tem 10 dias para apresentar sua defesa por escrito.