Descaso e mau atendimento sendo investigados no hospital de Estância Velha
28/08/2019 10:28 em Novidades

O que teria que ser um procedimento simples de socorrer uma criança febril, causou um grande transtorno para o casal Fábio e Josy Machado, moradores do bairro Bela Vista. Na terça-feira, dia 20, o casal procurou o hospital para atendimento do filho Murilo Machado de 1,7 anos. A pediatra, após consultar o menino, mandou embora não diagnosticando nenhuma enfermidade, e nem medicando o garotinho. Na madrugada de quarta-feira, o menino piorou e os pais precisaram retornar ao hospital. “Acordamos com o Murilo se engasgando, parecia refluxo, não sei explicar. Ele ficou mole e sem reação. Fabinho tentou reanimar ele, mas ele não estava reagindo”, conta a mãe indignada. Chegando no hospital por volta de 3 horas, precisou fazer todo o procedimento de registro, na recepção pela segunda vez, e aguardar a triagem e depois o atendimento. Depois de examinarem Murilo, a pediatra solicitou alguns exames que seriam realizados somente a partir das 8h da manhã. Sem acomodação para a criança e para a mãe, o casal resolveu ir embora e retornar no dia s

Na manhã seguinte, após passarem por todo o procedimento, mais uma vez, o termômetro apontava 41,3 de febre, no menino. No final de outra consulta, aguardaram quase a manhã inteira de pé, por falta de acomodações, até serem encaminhados a Ivoti para a realização do RX. No retorno ainda necessitavam do exame de sangue. Muito tempo, descaso, mau atendimento e grosserias continuaram, na versão de Josy. “Saí dali muito indignada, e fui direto ao Conselho Tutelar, onde fui muito bem atendida”, conta Josy. A conselheira entrou em contato com o hospital e recomendou que o casal retornasse para retomar o atendimento. Chegando lá para surpresa do casal, até um quarto tinham reservado para o Murilo. Mesmo assim a mãe ainda reclama do atendimento de coleta de sangue. A noite já havia chegado quando informaram que o exame de sangue precisava ser refeito. “Neste momento explodi, gritei, xinguei e reclamei do descaso para com a dor do meu filho, e ameacei chamar a polícia. Estávamos exaustos, o dia inteiro sem comer, vendo o sofrimento dele”, conta Josy. Neste momento, uma enfermeira mais gentil, refez o exame e uma hora depois trouxe o resultado. Outro pediatra atendeu Murilo. “O pediatra nos chamou e falou que o Murilo estava com infecção no ouvido e na garganta. Logo receitou antibiótico e outros remédios, e ainda comentou que a gente não precisaria ter passado por tudo o que passamos”, finalizou.

PROVIDÊNCIAS

O descaso, a impotência e a humilhação a que foram expostos, são os motivos da indignação do casal. Josy e Fabinho, além de denunciarem no jornal, querem uma providência por parte da administração do Hospital. “O que passamos não tem volta, mas não queremos que outras pessoas passem o que passamos”, diz Josy. O diretor do hospital, Ismael Nervo, após receber a denúncia, já está investigando o caso. De posse do prontuário de atendimento, pretende ouvir todas as pessoas envolvidas e tomar as devidas providências, junto a empresa responsável pelos profissionais em questão.eguinte, para a realização dos exames, mesmo com a negativa da enfermeira de plantão.

COMENTÁRIOS