Em maio, uma reportagem especial do Diário mostrava a rotina da dificuldade na adaptação das famílias e alunos na volta das atividades escolares à distância, principalmente aquelas que não têm acesso à internet. Pouco tempo depois, a Prefeitura revisou o planejamento, implementando as ações da Secretaria da Educação e planejando o futuro da rede municipal de ensino pós-pandemia.

À época, um dos casos relatados foi de Antônia Schallenberger, de 63 anos, que caminhava 5,6 km, ida e volta, de sua casa no bairro União até a Escola Aroni Mossmann na Cidade Nova, onde seu neto estudava, para buscar as atividades remotas. Conforme a Prefeitura, depois do registro, as famílias que não têm acesso à internet nem condições de transporte para retirar as atividades impressas na escola recebem as mesmas em casa por equipes da Educação.

“As atividades são impressas e entregues mediante agendamento. Faz-se a entrega e, quando necessário, o Setor Pedagógico fornece explicações e esclarece as dúvidas das famílias”, contou a titular da pasta, Cristiane Spohr. Ela ainda relata que foi implementada a ferramenta virtual Google for Education, para a criação de salas de aula online por meio de videochamadas.

Ela também comentou sobre o acompanhamento realizado por professores, que orientam os alunos também através da internet. “As equipes diretivas têm gerenciado essa comunicação, para garantir que todos os alunos sejam atendidos em suas dúvidas e necessidades. As famílias que retiram ou recebem as atividades pedagógicas têm acesso ao atendimento presencial quando há flexibilização da bandeira para laranja, considerando o distanciamento”.